Thursday, September 3, 2009

Bielorrussia

Plano de viagem proposto para o prémio Távora


Parque infantil num dos bairros de Minsk


O clássico VAZ 2102 "Zhiguli" (conhecido na Europa Ocidental como LADA), num bairro periférico de Minsk.
Em segundo plano, os tipicos blocos habitacionais de alta densidade que se agrupam em mikrorayons
e compõem 90% da paisagem urbana das cidades soviéticas do pós II Guerra Mundial


"Babuskas" Bielorussas numa aldeia perto de Minsk


16ºDia: 17 junho de 2009 – de Vilnius, Lituania para Minsk ,Bielorrusia

Bielorrusia... Porquê?
Antes de fazer algum "trabalho de casa" sobre este país, a minha imagem da Bielorrúsia era de um irmão pobre da antiga União Soviética, frio e cinzento, cujos habitantes tinham um único objectivo comum, sair de lá.
A viagem por terra até à China via transiberiano é um sonho que tem raizes no início do novo milénio, algures pelo 1º Interrail pela Europa, quando me apercebi o quão acessivel e gratificante é viajar de comboio. O sonho existia, agora precisava de o materializar.
Em Outubro de 2008, uma colega de trabalho, apresenta-me a brochura de candidatura ao Prémio Távora ("Isto faz o teu perfil!" diz-me a Inês), um concurso promovido pela Ordem dos Arquitectos Portuguesa, que oferece uma bolsa de 5000 euros ao melhor projecto de viagem apresentado. Este projecto tinha naturalmente o cerne na área da arquitectura e urbanismo. A ideia seria enquadrar a viagem que tinha em mente há vários anos com uma investigação séria conduzida "na estrada". É neste contexto que surge o projecto-proposta "Bloco de Leste, de Berlim a PyongYang em busca da cidade ideal comunista", e é neste projecto que surge a passagem por Minsk, uma das cidades arrasadas na segunda grande guerra e reconstruida massivamente segundo a doutrina Socialista de Moscovo.
Não ganhei o prémio, mas fiz a viagem, e passei por Minsk... e foi uma revelação.

1 comment:

  1. Não ganhou ESSE prêmio... mas ganhou muitos outros... and that's what life is all about ;)

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